quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Governo do PT do Acre quer incentivar a plantação de maconha para alavancar agricultura local e legalizar a “boca de fumo”


Não me causou nenhuma surpresa a proposta do deputado petista, Daniel Zen, sobre a legalização da maconha. Zen faz parte da bancada de partidos que debate, no Congresso Nacional, 867 projetos que, de alguma forma, agridem a família tradicional, assim como os princípios cristãos.

Como pré-candidato ao governo do Acre, não se admire se, Zen, ao conseguir emplacar usa candidatura, não imprima tal proposta, como uma das saídas econômicas para o estado do Acre. São fortes os estudos técnicos sobre a necessidade do plantio da maconha em ambientes quentes e ensolarados, luzes e cultivo artificiais, variedades adaptadas através de melhoramento genético, milhares de tipos e híbridos.

Mais o que realmente está por trás disso?
Trata-se de uma estratégia de manipulação, de engenharia social. Ora, foi durante os governos do PT do Acre que nasceu o Bonde dos 13, a facção com o DNA acreano. Nada mais objetivo do que, em seu suposto continuísmo, seja com Zen, ou qualquer outro candidato, o grande projeto seja o de fortalecer a “sociedade entorpecida”. Pelo menos é isso que a proposta deixa transparecer. 

Concordo com a presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Acre, deputada Eliane Sinhasique, que ver nessa proposta a legalização da “Boca de Fumo”, tornando-a em pequenas empresas de grandes negócios. O Acre – com milhares de fronteiras abertas – será definitivamente referência no “paraíso da contravenção”.

E olha que nem estamos abordando o aspecto jurídico, ou que chamamos de “mínimo moral” que uma sociedade leva em consideração para preservar o bem comum. Nesse aspecto, estranha-me o silêncio das Igrejas, Pastores, Padres e sacerdotes que travam em suas instituições de fé, verdadeiras batalhas no enfrentamento da violência urbana, fruto, exatamente, do uso das drogas.

Condutas pecaminosas que atingem diretamente a família devem ser penalizadas. Daí a necessidade de a sociedade olhar mais profundamente para quem pretende eleger para representá-lo, seja no parlamento, seja no executivo. Daniel Zen é lider do governo na Assembleia Legislativa. Esse grupo quer lançar Marcus Alexandre ao Palácio Rio Branco. 

Maconha – tem a característica de desagregar a sociedade e contribuir para o mal – não servirá ao bem comum. E não precisa ser nenhum especialista para chegar a essa conclusão, muito menos, recorrer a argumentos religiosos, basta que qualquer pessoa de boa vontade recorra tão somente ao uso da razão. 

Arte de Ray Melo

Nenhum comentário: